Duas mulheres foram mortas, na madrugada desta segunda-feira (1). Uma em Cuiabá, e outra em Várzea Grande.
Uma das vítimas foi executada com tiros na cabeça. E uma mãe foi encontrada morta e o filho, preso em flagrante.
Usuário de drogas, o jovem de 19 anos matou a mãe, segundo policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), com 20 facadas.
A vítima é a enfermeira Fabiana Maria Amado da Silva, de 39 anos.
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O crime aconteceu por volta das três horas da madrugada desta segunda-feira, dentro da casa da família, bairro Parque Paiaguás, em Várzea Grande.
Em princípio, o delegado Hércules Batista Gonçalves, da DHPP, suspeitou que se tratava de um homicídio.
Mas, quando os médicos do Samu constataram que a mulher foi morta com 20 facadas, o policial transformou o caso em feminicídio.
O filho que matou a própria mãe era usuário de drogas, e a vítima já havia registrado um Boletim de Ocorrência contra ele, por furto de dinheiro em casa.
O assassino foi autuado em flagrante na DHPP, mas se manteve calado.
Os vizinhos contam que ouviram gritos de Fabiana durante a madrugada, mas não interferiram, pois logo veio um silêncio de dentro da casa.
Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT) lamentou a morte de Fabiana.
Ela era enfermeira desde 2015. Começou a carreira como profissional da Saúde como técnica de enfermagem, em 2007.
Fabiana trabalhou em unidades como o Hospital Regional de Alta Floresta, Hospital Metropolitano de Várzea Grande e o Centro de Testagem de Covid-19, em Cuiabá.
O último emprego foi no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
“Neste momento de tristeza, o Coren-MT presta as suas condolências aos familiares e amigos de Fabiana”, diz trecho da nota.
EXECUÇÃO – Por volta de 1h30 desta segunda-feira, Maria Cristina Barbosa da Silveira, de 43 anos, foi encontrada morta com tiros, principalmente na cabeça.
O corpo estava jogado em uma calçada, no bairro Morada da Serra (CPA-3), em Cuiabá.
Uma equipe do Samu constatou a morte de Maria Cristina no local.
Segundo a reportagem do DIÁRIO apurou, um dos tiros que mataram Maria Cristina, entrou no meio da testa, causando transfixação para a nuca.