Agência Brasil

O ex-ministro Milton Ribeiro e o senador Wellington Fagundes: afinidade em nome do bolsonarismo
Para surpresa de ninguém, alguns dos principais devotos de Jair Bolsonaro (PL), em Mato Grosso, minimizaram a prisão do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e de dois pastores bolsonaristas, acusados de montar um "balcão de negócios" no MEC.
O objetivo, na verdade, não é defender o ex-ministro, mas tentar "isolar" o presidente da República de um escândalo que o atinge por todos os lados.
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O senador Wellington Fagundes (PL) reafirmou a sua confiança em Milton Ribeiro.
Disse que conhece o ex-ministro "como uma pessoa extremamente confiável e competente".
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse que "copiaria" Bolsonaro: colocaria "a cara no fogo" por Ribeiro.
O deputado federal Nelson Barbudo (PL) afirmou que a prisão traz desgaste, mas diz que é "um caso isolado" e que não atinge o presidente.
O deputado federal José Medeiros (PL) suspeita que houve "uma prisão eleitoreira", e até insinou que a PF estaria revoltada porque não teve reajuste de salário.
Presidente da Assembleia e neobolsonarista, o deputado Eduardo Botelho (União Brasil) criticou o momento da prisão do ex-ministro da Educação.
Para ele, operações policiais contra autoridades em período eleitoral deveriam ser limitadas a casos muito específicos.