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Paulo Araújo vê como traição dos evangélicos a retirada de apoio da Assembleia de Deus
Nos seus bastidores, os evangélicos, que costumam usar o nome de Deus em tudo o que fazem, também aprontam das suas.
Pode-se dizer, até, que eles também traem.
O deputado estadual Thiago Silva (MDB) não se conforma como fato de a cúpula da Igreja Assembleia de Deus ter relacionado seu nome entre os pré-candidatos apoiados pelos evangélicos, nas eleições deste ano, e, sem seguida, apagar seu nome da lista.
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Candidato à reeleição, Silva, que tem base em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), não se conforma, inclusive, pelo fato de ter sido preterido pelos pastores, que optaram por apoiar seu conterrâneio, o deputado Sebastião Rezende (União Brasil).
Os pré-candidatos ungidos pelos pastores, até esse momento, para a AL são, além de Rezende: o pastor Jackson Messias, para a Assembleia Legislativa; o pastor Victório Galli (PTB) e o ex-vereador cuiabano Abílio Júnior (PL), para a Câmara Federal
O vereador Kássio Coelho (Patriotas) deve disputar o Senado.
A lista foi feita com o aval do presidente da Assembleia de Deus, pastor João de França, no dia 17, em assembleia-geral.
A entidade é vista com um reduto do bolsonarismo em Mato Grosso.