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TSE rejeita contestação e aprova registro
O objetivo de Meirelles com a contestação era diminuir o número de partidos coligados com o PSDB, reduzindo em 35% o tempo de Alckmin na propaganda
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| "Quem primeiro chamou foi Lula", diz o candidato, relembrando a época em que comandou o Banco Central |
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LETÍCIA CASADO e REYNALDO TUROLLO JR.
Fa Folhapress – Brasília
Por unanimidade, os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) rejeitaram um questionamento feito pelo presidenciável Henrique Meirelles (MDB) contra a coligação de Geraldo Alckmin (PSDB). Os ministros também aprovaram o registro de candidatura do tucano.
O MDB tinha apontado um problema formal e contestou informações prestadas por alguns partidos que fizeram aliança com o tucano, que não escreveram em ata os nomes de todas as siglas com quem estavam se unindo.
O objetivo de Meirelles com a contestação era diminuir o número de partidos coligados com o PSDB e, com isso, reduzir em 35% o tempo de Alckmin na propaganda na TV e no rádio.
No entanto, os magistrados entenderam que um terceiro, o MDB, não tinha legitimidade questionar a disposição das legendas de se unirem a outras.
No dia 20 de agosto, a Folha antecipou que os ministros consideraram controverso o pedido do MDB. A coligação tucana conta com oito partidos (PPS, PSD, PTB, PP, PR, DEM, PRB e SD).
JAIR BOLSONARO
A organização não governamental Educafro pediu à PGR (Procuradoria Geral da República) ontem que faça uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para impedir que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) volte a "fazer alusões" depreciativas "aos segmentos sociais discriminados", incluindo "negros, indígenas, mulheres e homossexuais".
"Queremos que o candidato pare com esses ataques, exigimos que ele se abstenha de voltar a provocar o povo negro", disse o frei franciscano David dos Santos, diretor-executivo da Educafro, que juntou à petição uma série de declarações dadas por Bolsonaro a diferentes meios de comunicação desde 2011.
Segundo a petição da ONG, está "comprovada, pela reiteração compulsiva do viés discriminatório de seu pensamento -alvo de recente denúncia formulada pelo Ministério Público Federal junto à Corte Suprema- a infringência à regra proibitiva da propaganda plasmada no preconceito racial, conforme o art. 243, I, todos do Código Eleitoral".
O artigo veda que o candidato "crie, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais" e que use a propaganda eleitoral "para subverter o regime, a ordem política e social ou de preconceito de raças ou classes". O deputado federal ainda não foi notificado sobre o pedido da ONG.
MEIRELLES
Em seu primeiro programa eleitoral na TV, o candidato do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles, vai se apresentar como um resolvedor de problemas e dirá que o primeiro a chamá-lo diante da crise foi o ex-presidente Lula (PT).
"Quem primeiro chamou foi Lula", diz o candidato, relembrando a época em que comandou o Banco Central durante os governos do petista. "O Brasil estava em crise e eu assumi a economia e criei 10 milhões de empregos", completa em referência a uma das principais bandeiras de Lula sobre o mercado de trabalho.
CIRO GOMES
Apesar de manter sempre uma posição de apoio ao agronegócio durante toda a visita à feira agropecuária Expointer ontem, no RS, o candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) se envolveu em um bate-boca com o presidente da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), Gedeon Pereira.
Pereira entregou a Ciro um programa com medidas defendidas pelo setor, como a defesa do direito à propriedade no campo e a redução do tamanho no estado. A divergência foi sobre a questão dos subsídios ao setor agropecuário.
Gedeon Pereira disse que o setor agrícola não recebe subsídio hoje, e Ciro discordou, dizendo que a agropecuária tem subsídio de R$ 158 bilhões.
O clima já era quente desde que os representantes da Farsul pediram que jovens militantes que acompanhavam Ciro baixassem uma bandeira, no que o pedetista respondeu ameaçando se retirar. Depois, esquentou ainda mais. Pereira disse que a fala de Ciro sobre subsídios não era verdade, porque se tratam de recursos da caderneta de poupança.
Ciro então cobrou de Gedeon se podia dizer em seu programa que o agronegócio não precisava de subsídio e que assim poderia resolver o déficit público no primeiro ano. Mas Gedeon disse que não.
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