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O ministro Pazuello reforçou a força-tarefa a favor de cloroquina, enquanto muitos morriam por falta de oxigênio nos hospitais de Manaus
Em meio à falta de leitos e de oxigênio para pacientes com Covid-19 em Manaus, o Ministério da Saúde do Governo Jair Bolsonaro montou e financiou uma força-tarefa de médicos defensores do que chamam de "tratamento precoce" da doença para visitarem Unidades Básicas de Saúde na capital do Amazonas.
Essa abordagem prega o uso de medicamentos sem nenhuma eficácia no tratamento da doença, como a cloroquina e a ivermectina.
Esses remédios são "vendidos" pelo presidente da República, no que já se tornou uma obsessão.
Sempre negando a pandemia, contra o distanciamento social e o uso de máscara - ele próprio insufla as pessoas a se aglomerarem -, Bolsonaro insiste no uso desses medicamentos.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que não tem coragem de contestar o presidente sobre o negacionismo, esteve em Manaus, dando uma "força" na recomendação para o uso da cloroquina.
Enquanto isso, muitos morriam nos hospitais por falta de oxigênio...